sexta-feira, 2 de março de 2012

Visita de Estudo

No passado dia 23 de Fevereiro de 2012 foi realizada uma visita de estudo no âmbito da disciplina de Área de Integração, pela formadora Branca Santos.
Visita esta que teve o seguinte percurso:
8.45 - Saída da escola
9.30 - Chegada ao Marco de Canaveses (Cidade Romana de Tongóbriga - Freixo)
Almoço no Marco
14.00 - Visita a fundação Eça de Queiros
16.00 - Visita ao convento de Ancede, Capela do Sr. Do Bom Despacho e Centro Interpretativo da Vinha e do vinho.
18.00 - Regresso a escola.


Cidade Romana de Tongóbriga/Freixo

Ptolemeu (2,6,38-48) cita a cidade de Tuntobriga, situando-a entre Douro e Minho, integrada no território dos Callaeci Bracari. Em 1882, na borda de um poço da aldeia do Freixo, foi recolhido um bloco granítico paralelepipédico, onde se lê: [G]ENIO / [T]ONCOBR / [I]CENSIV[M] / [FL]AVIUS / V(otum). S(olvit).A(nimo).L(ibens).M(erito)
Das interpretações apontadas por diversos autores, optou-se pelo nome Tongobriga e identificamos esta cidade com o actual lugar de Freixo, onde as evidências arqueológicas confirmam a propriedade da inscrição encontrada em 1882.
Tongobriga começou a ser escavada, em Agosto de 1980, num sítio chamado "capela dos mouros“, designação dada pela população local à pequena parte então visível das ruínas romanas.
A estrutura castrejo-romana criada em Tongobriga, possivelmente pelo imperador Augusto, amadureceu política, administrativa e economicamente, resultando daí a instalação de uma cidade. A escavação permite dizer que no final do séc. I, início do séc. II, Tongobriga surge como civitas, com preponderância sobre a região envolvente.
A construção das termas no final do séc. I, do forum na 1ª metade do séc.II e demais edifícios públicos identificados, corresponde ao objectivo de dotar este centro urbano de equipamentos colectivos que, pela sua monumentalidade e riqueza arquitectónica, impusessem Tongobriga como centro de atracção e decisão. Junto ao forum estavam as termas públicas, construídas em Tongobriga no final do séc.I e posteriormente remodeladas.
O sítio arqueológico, hoje com uma área classificada de 50ha, é Monumento Nacional desde 1986.



Fórum

Em Tongobriga, o forum salientava-se pelas suas dimensões (9.521m2), englobando os espaços comerciais e religiosos. A sua construção iniciou-se no alvor do séc.II d.C., no tempo do imperador Trajano.
A ampla praça tinha no lado Sul uma plataforma, mais alta, onde estavam as lojas protegidas pelo telhado de duas águas que cobria todo esse lado do forum. Este telhado era suportado por uma colunata em granito, com espaçamento de 4,4 metros. Desta colunata, ainda é possível ver as sapatas dos alicerces.
No lado Norte, uma rua com 7 metros de largura limitava a praça, onde se destacavam duas absides. Esta rua terminava numa escadaria do lado Nascente. No lado Poente situava-se o Templo, do qual só se recuperaram o alicerce e algumas pedras do podium.
No lado Nascente, o forum era limitado por um edifício cuja função é ainda duvidosa, tal o estado de ruína em que foi encontrado. Poderá ser a basilica, a qual, neste caso, ligaria ao forum através de uma larga abertura com 4,4 metros situada na linha de simetria da praça.

 Termas

No tempo do Imperador Augusto foi construído um balneário, totalmente esculpido no afloramento granítico, conhecido por Pedra Formosa, o qual possui a arquitectura própria dos existentes nos povoados castrejos.
No final do século I, este balneário é desactivado. A seu lado, erguem-se as primeiras termas romanas, construídas de acordo com um projecto clássico, semelhante aos de Pompeia ou Conimbriga. Estas possuíam apodyterium e uma sucessão de salas que levavam as pessoas a passar por ambientes cada vez mais quentes: primeiro o frigidarium, com uma pequena piscina para banhos de água fria, depois o tepidarium, para adaptação ao ambiente quente e húmido do caldarium.
À sauna, poderiam seguir-se as massagens no unctorium.
As termas de Tongobriga tinham ainda um jardim exterior, a palaestra, e uma piscina de ar livre, a natatio
 
 

 
 






Área Habitacional


Em Tongobriga, a área habitacional exumada é ainda reduzida, embora seja vasta a identificada através de fotografia aérea e prospecção.
Escavou-se já um bairro, com as suas ruas e casas. Todas estas apresentam vários compartimentos de pequenas e médias dimensões.
No bairro exumado salientam-se uma casa, de dois pisos, sendo um deles a cave - é possível observarem-se os degraus que davam acesso da cave da casa à rua - e a rua sob a qual existiam esgotos. Outras casas, duas das quais recentemente escavadas, possuem impluvium em perfeito estado de conservação.
Há também casas, datadas de meados do séc. II, construídas sobre espaços em que existiam casas de planta circular do séc. I. Destas só restam os alicerces, pois foram desmontadas aquando da nova construção.
Realce para o cuidado que foi posto pelos construtores nos sistemas de drenagem das águas pluviais, quer nas mais antigas do Séc. I, quer nas do Séc. II, estas já edificadas segundo um plano onde predomina a ortogonalidade.
Nesta cidade viveriam 2.500 a 3.000 habitantes. 
 














Necrópole

Em Tongobriga identificou-se uma necrópole, "fora de portas", a sul, junto da estrada. Já aqui tinham sido encontradas peças cerâmicas no final do século XIX aquando da abertura de um caminho. Algumas dessas peças perderam-se e outras foram então depositadas no Museu Martins Sarmento em Guimarães, no Museu de Vila Nova de Gaia e no Museu Nacional de Arqueologia em Lisboa.
As sepulturas escavadas em Tongobriga mostram a predominância do rito de incineração: as cinzas eram depositadas numa urna, normalmente um simples pote cerâmico; juntavam-lhe algumas peças habitualmente usadas no dia-a-dia - pratos, jarras, adornos pessoais e algumas moedas.
Nesta necrópole, os romanos abriram valas no afloramento granítico, com cerca de 1,5 m de comprimento, 0,5 m de largura e 0,6 m de profundidade, onde depositavam as cinzas do corpo, as peças cerâmicas e moedas, após o que cobriam a sepultura com lajes de granito e terra.
 
 

Basílica Paleocristã

A centralidade de que se revestiu a cidade romana de Tongobriga não se esvaneceu completamente com a queda do Império, no século V. Tongobriga aparece como sede de uma das primeiras paróquias cristãs que então se criam na recém-formada diocese do Porto.
Escavações arqueológicas recentemente realizadas no adro e na igreja paroquial de Santa Maria de Freixo permitiram confirmar que a basílica paleocristã, correspondente à ocupação do sítio nos séculos V e VI, se localizava no espaço hoje ocupado pela igreja e respectivo adro. O edifício da primitiva basílica excedia, quer em largura, quer em comprimento, o espaço ocupado pelo templo actual, e possuía um belíssimo pavimento revestido a mosaico policromo, único no seu género e na sua cronologia.
O seu pavimento, que tinha por base o afloramento granítico previamente nivelado e regularizado, era revestido por um mosaico composto por tesselas de seis cores distintas (branco, cinzento, amarelo, laranja, vermelho e verde claro).
A riqueza do pavimento, bem como as consideráveis dimensões da basílica paleocristã, não se compadece com a ideia de declínio associado à generalidade das cidades romanas em tempos post-imperiais, e representa um considerável investimento económico, certamente associado a uma pujante vida cultural e religiosa dentro do espaço onde florescera, desde os finais do século I, a cidade romana.


Aldeia

Na antiguidade tardia, Tongobriga foi certamente afectada pelas perturbações que, então, se fizeram sentir no Império. A vida cívica, comercial e cultural de que esta cidade era o lugar central, foi diminuindo. Como em muitos outros locais do Império dão-se transformações, não só na paisagem urbana, mas principalmente no papel e nas funções da urbe, tanto mais que o centro d povoação terá deixado de ser o forum, transferindo-se para o seio da zona habitacional, provavelmente para junto de uma igreja então ali construída. Tongobriga foi sede de paróquia sueva.
Desde então, a documentação é escassa e nela não se encontra o topónimo Tongobriga. Em época medieval já o topónimo " freixo " aparece em alguma documentação. Deste período só se conhecem as sepulturas cavadas nos afloramentos graníticos que envolvem a actual igreja, sob a qual está a basílica paleo-cristã.
Ao longo dos séculos, espólios e pedras dos edifícios de Tongobriga seguiram outros destinos e outros aproveitamentos. As casas, o oratório cristão e os muros acolheram a pedra retirada das ruínas romanas. Mas ainda em 1786 se faziam aqui feiras periódicas, salientando-se a da Quaresma, na qual preponderavam os " judeus de Bragaa ". Esta memória é ainda mantida pelos sinais das arruinadas lojas da Rua dos Judeus, no centro da aldeia
 


 
 Fundação Eça de Queirós

A Fundação Eça de Queiroz é uma instituição de utilidade pública administrativa, sem fins lucrativos, que tem como cais de partida a divulgação e promoção nacional e internacional da obra do maior nome do romance português. Estatutariamente a Fundação é composta por um Conselho de Administração, um Conselho Fiscal, um Conselho Cultural e um Conselho de Co-Fundadores.

Os fins da Fundação Eça de Queiroz são culturais, educativos e artísticos e de promoção do desenvolvimento social e têm em vista:

Perpetuar a memória do escritor José Maria a de Queiroz,
colaborando na divulgação da sua obra  promovendo o estudo da mesma,
em Portugal e no estrangeiro.

Organizar, manter e, sempre que possível ampliar a biblioteca,
o arquivo e museu queirosianos, instalados na sua sede.

Promover a realização de conferências, ciclos de estudo ou quaisquer
outras manifestações adequadas aos fins em vista, podendo também
estabelecer prémios a obras literárias.

Realizar actividades de promoção do desenvolvimento local
da região onde está instalada a sede.

Promover actividades de apoio a grupo sociais desfavorecidos e/ou
em risco de exclusão, situados na região onde está instalada a sede.

Contribuir, em geral, para o desenvolvimento sócio-económico
e cultural da região, onde está instalada a sede.







sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Formas de combater o desemprego

-> Obter a melhor qualificação profissional possivel.
-> Ser empreendedor.
-> Usar o que de melhor temos e aproveitar as nossas capacidades.

 

Prolemas no emprego

-> Tercearização da economia em que os serviços e comércio predominam.
-> Deslocalizações encerram nos paises europeus e instalam-se onde a mão-de-obra é mais barata.
-> Falta de recompensa pela dedicação prestada.
-> Falta de empregos seguros, já não há empregos para toda a vida.
-> Qualificações, exige-se cada vez mais.
-> Formação de âmbito Tecnológico, exigem cada vez mais, nos empregos. 


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Aula de Educação Sexual - Reflexão sobre o Filme "JUNO"

 

O filme “Juno” relata a história de uma adolescente de 16 anos Juno MacGuff, que após descobrir que está grávida de 9 semanas de Paulie Bleeker, um colega de liceu, pondera várias soluções para resolver a sua situação. No princípio ela opta pelo aborto, mas uma decisão de última hora faz com que mude de ideias, decidindo-se pela adopção. Com a ajuda da sua melhor amiga, Leah, Juno procura nos classificados de um jornal pais adoptivos que lhe pareçam ideais. Juntamente com o seu pai, Mac, visita os possíveis pais adoptivos da criança, Mark e Vanessa Loring. Com o passar do tempo, Mark e Juno acabam por se tornar amigos com diversos interesses em comum. Complicações surgem, desde a sua vida na escola, passando pela sua vida familiar até sua vida amorosa...



Este filme centra-se numa questão importante nos dias de hoje, a gravidez na adolescência!

Actualmente, esta situação é de tal modo frequente e preocupante, que é encarada como um problema de extrema importância. Tem-se verificado um aumento do número de mães adolescentes, que dão à luz numa altura em que  estão a desenvolver algumas capacidades emocionais e cognitivas. A adolescente e o seu filho são particularmente vulneráveis aos riscos inerentes à gravidez e maternidade, devido à especificidade das alterações que ocorrem nesta faixa etária. É por isso importante apoiar as mães adolescentes, pois sabe-se que estas ultrapassam dificuldades que são um factor de risco no desenvolvimento biológico, psicológico, físico e cognitivo dos seus filhos.
Para muitas famílias questões relacionadas com sexo, prevenção da gravidez e doenças sexualmente transmissíveis são temáticas de difícil abordagem no seio familiar. Esta dificuldade de diálogo sobre o tema inibe os filhos a exporem as suas dúvidas, o que em muitos casos trás consequências indesejadas, tais como a gravidez que, por sua vez, pode terminar em aborto com todas as consequências a ele inerentes.
No caso de Juno, o facto de viver no seio de uma família desestruturada, com pais divorciados e a pouca comunicação poderá ter influenciado a sua conduta e o modo como tentou solucionar o seu problema.
Ao optar pela adopção Juno irá dar continuidade à sua vida de adolescente sem a responsabilidade da maternidade. De facto é difícil jovens nesta faixa etária estarem preparadas para cuidar de outro ser que requer tantos cuidados. Se a adolescente ainda se encontra em reestruturação da personalidade, levando-se em conta o aspecto emocional e financeiro, além da experiência de vida necessária, como poderá actuar como alguém que necessita oferecer apoio e estruturação a outro?
No que respeita ao bebé de Juno a separação da mãe biológica deixará marcas, ainda que inconscientes. No entanto estas marcas poderão ser minimizadas pela sua integração precoce numa família adoptiva, que irá satisfazer as suas necessidades básicas. Á medida que se for estabelecendo a vinculação todas as necessidades da criança estão garantidas da mesma forma que no seio das famílias biológicas estruturadas.
O seio familiar onde crescemos e nos desenvolvemos condiciona o ser humano em que nos tornamos. É por isso que a educação de um filho é o maior projecto das nossas vidas e aquele em que o investimento deverá ser maior.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Teletrabalho

O teletrabalho pode ser designado como toda e qualquer prestação de serviço à distância da sede formal da empresa.
O teletrabalho é viabilizado e executado por meio da utilização da tecnologia da informação e da telemática.
Esse tipo de ocupação difere do trabalho realizado em domicílio porque, normalmente, realiza atividades mais complexas que as manuais.
Alem disso, o teletrabalho abrange diversos setores,tais como:
- tratamento, transmissão e acúmulo de informação;
- atividade de investigação, secretariado, consultoria, assistência técnica e auditoria;
- gestão de recursos, vendas;
- utilização de novas tecnologias, como a informática e telecomunicações.




VANTAGENS E DESVANTAGENS

Uma das grandes vantagens que o teletrabalho traz para o empregador é a redução dos valores na contratação de um empregado.

Há o deslocamento da planta produtiva da empresa para regiões mais pobres do país, com custo menor.

Alguns apontam desvantagens para a empresa nesse processo, em função das dificuldades de direção e controle dos trabalhadores, da perda da coesão na organização e da possível ameaça à confidencialidade da informação.
É bom atentar para o fato de que, havendo investimento e organização empresarial, todos esses problemas são passíveis de superação.


Fordismo e Tailorismo

No início do século XX duas formas de organização de produção industrial provocaram mudanças significativas no ambiente fabril: o Taylorismo e o Fordismo. Esses dois sistemas visavam à racionalização extrema da produção e, consequentemente, à maximização da produção e do lucro.
Frederick Winslow Taylor , engenheiro mecânico, desenvolveu um conjunto de métodos para a produção industrial que ficou conhecido como Taylorismo. De acordo com Taylor, o funcionário deveria apenas exercer a sua função num menor tempo possível durante o processo produtivo, não tendo necessidade de conhecimento da forma como se chegava ao resultado final.
Sendo assim, o Taylorismo aperfeiçoou o processo de divisão técnica do trabalho, sendo que o conhecimento do processo produtivo era de responsabilidade única do gerente, que também fiscalizava o tempo destinado para cada etapa da produção. Outra característica foi a padronização e a realização de atividades simples e repetitivas. Taylor apresentava grande rejeição aos sindicatos, fato que desencadeou diversos movimentos grevistas.
Henry Ford , por sua vez, desenvolveu o sistema de organização do trabalho industrial denominado Fordismo. A principal característica do Fordismo foi a introdução das linhas de montagem, na qual cada operário ficava num determinado local a realizar uma tarefa específica, enquanto o automóvel se deslocava pelo interior da fábrica numa espécie de esteira. Com isso, as máquinas impunham o ritmo do trabalho.
O funcionário da fábrica especializava-se apenas numa etapa do processo produtivo e repetia a mesma atividade durante toda a jornada de trabalho, fato que provocava uma alienação física e psicológica nos operários, que não tinham noção do processo produtivo do automóvel. Essa racionalização da produção proporcionou a popularização do automóvel de tal forma que os operários puderam adquirir os seus próprios veículos.
Tanto o Taylorismo como o Fordismo tinham como objetivos a ampliação da produção num menor espaço de tempo e dos lucros dos detentores dos meios de produção através da exploração da força de trabalho dos operários. O sucesso desses dois modelos fez com que várias empresas adotassem as técnicas desenvolvidas por Taylor e Ford, sendo utilizadas até os dias atuais por algumas indústrias.


Henry Ford criador do Fordismo e Frederick Taylor criador do Taylorismo


Modelo T da Ford

Época Moderna

Pessoas muito qualificadas com domínio das TIC(Tecnologias de informação e comunicação.
Trabalho em rede e utilização partilhada de documentos em tempo real.
Redistribuição de chamadas telefónicas(videoconferência, Internet).

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Charles Chaplin - Tempos Modernos



Um trabalhador de uma fábrica, tem um colapso nervoso por trabalhar de forma quase escrava. É levado para um hospício, e quando retorna para a “vida normal”, para o barulho da cidade, encontra a fábrica já fechada.
Enquanto isso, uma jovem, orfã de mãe, com duas irmãs pequenas e o pai desempregado, tem que realizar pequenos furtos para sobreviver. Após a morte do pai em uma manifestação, dois agentes do governo vão buscá-las para a adoção, mas a jovem foge.
Charles vai em busca de outro destino, mas acaba por se envolver numa confusão. É tomado como o líder comunista por trás da greve que esta a acontecer e acaba por ser preso. Quando é libertado e depois de uma agradável estadia na prisão, decide fazer de tudo para voltar para lá e ao ver a jovem que fugiu da adoção, decide entregar-se no seu lugar. Não dá certo, pois uma grã-fina tinha visto o que tinha acontecido e estraga tudo. Mesmo assim, ele faz de tudo para ir preso, no entanto os dois acabam escapando e vão tentar a vida de outra maneira. A amizade que surge entre os dois é bela, porém não os alimenta. Ele tem que arrumar um emprego rapidamente.
Consegue um emprego numa outra fábrica, mas os operários entram em greve e ele mete-se novamente em perigo. No meio da confusão, vai preso ao jogar sem querer uma pedra na cabeça de um policia.
A jovem consegue trabalho como dançarina num salão de música e emprega o seu amigo como garçom. Também não dá certo, e os dois seguem, numa estrada, rumo a mais aventuras.

A Evolução do Homem no Trabalho

As origens históricas de nosso povo tendem a 
confirmar as verdades implícitas nas atividades dos homens, distinguindo-os em modelos caracterizados, pré-concebidos, de forma a classificar suas atitudes em um grupo de índoles que se confrontam. Um estudo detalhado das dinâmicas que regem o sistema capitalista e a maneira de como este relaciona-se com conceitos estereotipados de homem ? O trabalhador e o aventureiro ? Pode revelar-nos qual 
o segredo para alcançarmos a homeostase que define uma utopia de proletariado perfeito. 


Desde muito, sabemos que os avanços feitos pela humanidade sempre tem por responsáveis homens do estilo aventureiro, que não medem esforços para atingir seu objetivo, o qual é sempre possível e determinado. Graças a esses homens, a sociedade renova-se constantemente com tecnologias e métodos que melhoram a nossa qualidade de vida. De fato, tais homens com espírito aventureiro são tão necessários como os do outro tipo, que formam a base trabalhadora da pirâmide social. 


Por outro lado, o trabalhador é quem faz o sistema andar. Sua força de trabalho, calculada minuciosamente, é suficiente para transformar a ciência pertencente aos aventureiros em produtos e/ou serviços de utilidade. Mesmo atuando sempre como coadjuvantes na história, são eles que garantem a estabilidade do mercado, verificando as possibilidades menos custosas e realizando suas atividades de maneira lenta, com luta e labuta, a fim de continuar seu caminho com segurança, necessária para que o mesmo possa prosseguir. 


A grande questão, envolvendo a ética profissional e relacionando-se com os fluxos econômicos do sistema, é a maneira como o homem absorve tais espíritos e aplica-os em seu cotidiano. Para quem apresenta ambas as índoles, sendo tão trabalhador e cauteloso quanto criativo e audacioso, haverão sempre chances de conquistar o sucesso econômico. Assim como a sociedade, devemos mesclar as qualidades de ambos para conseguirmos destaque naquilo a que nos dedicamos. 


Portanto, os princípios que devem orientar as atividades humanas estão contidos em ambas as faces de homem. Tanto o trabalhador quanto o aventureiro tem seu lugar, e a falta ou excesso de um deles é danosa ao ciclo que se estabelece. Acreditar que o homem será capaz de transformar-se naquilo que for melhor diante de seus objetivos, desde que estes sejam para o bem comum, é dever de quem zela por um futuro melhor.


Homem Primitivo


Vivia da recolha do que necessitava
para viver. Era recolector, recolhia 
frutos, raízes, caça, pesca.....











1ºs Sociedades Neolíticas


O Homem já produz os seus instrumentos. 
Torna-se produtor. Faz cerâmica, tecelagem e forma aldeamentos.








1ºs Civilizações


Temos a distinção entre homens 
livres e escravos. O trabalho era 
considerado como algo penoso,duro 
e considerado inferior.





Feudalismo


Existe um suserano (senhor) e um 
vassalo (serv0). O vassalo não 
tem direitos só deveres e vive na
dependência do senhor.










Revolução Industrial


O operário substitui o artesão e 
aparece a fábrica. Surge a 
mecanização e o trabalho assalariado sujeito a condições miseráveis e pouco saudáveis.







2º Revolução Industrial

Uso do petróleo, electricidade
e motor de explosão.
- O fabrico em série e as cadeias
de produção do Taylorismo e Fordismo
(modelo: Ford T).

Trabalho

Trabalho é toda e qualquer atividade humana manual ou mental, remunerada ou não.
Podemos dar duas definições para trabalho, que são elas: 
  • "Trabalho Castigo"
o    É usado como uma penalização de algo que se fez ou que não se fez.
  • "Trabalho-realização"
    • Procura-se a satisfação pessoal.


Formas de Trabalho
  • Tempo parcial (menos de 15 horas semanais)
  • Trabalhadores liberais (recibos verdes)
  • Trabalhadores temporários
  • Trabalho ao domicilio
  • Trabalho familiar
  • Trabalho clandestino (EX: Trabalhadores de leste)

Profissões com mais saída na atualidade